MINHAS MÃOS

Eu olho minhas mãos
Estão semi-abertas
E secas
De ilusão
Minhas mãos que pedem
Suplicam
Em vão
Eu olho minhas mãos vazias
Vadias
Pela imensidão
Sozinhas sem rumo
Sem toque
Que horas são?
Acho que já
Perdi o tato
Não sinto mais
Quando deslizo,
A sensação de amor
No toque da flor.
Olho as mãos
E elas me suplicam.





Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 09/08/2011
Reeditado em 09/08/2011
Código do texto: T3148348
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