Rebelde por convicção
As asas do meu pássaro
tolhidas se aquietaram,
talvez por precaução
por certo nem me notaram.
O que quero, nem sempre tenho,
o que tenho, nem sempre quero,
sonho com o tango de Piazzolla,
ouvindo Ravel in bolero.
Qual Abraão levando Isaac
para no monte imolar,
sou como Jacó e o Anjo
quero proteção ganhar.
Mas por saber que não mereço
sei que sei, que sou tão falho,
um caminho vasto à minha frente,
porém sigo sempre, noutro atalho