ALMA NO LIMBO

ALMA NO LIMBO

A vida se esvai

O corpo entra no sono eterno

Há languidez nos músculos

Enrijecem os nervos

A alma busca o espaço sideral

Às vezes adormece ao relento

Não há mais alento

Tateia em névoas

Há as que acossadas se refugiam em cavernas

Outras procuram esconderijos escuros

De nada adianta o frescor da madrugada

Também não o calor do sol

O medo a afasta e a leva à deriva

Em verdade se perde no limbo

(abril/1981)

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 08/08/2011
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