Devaneio da Vida
Amor meu amor, não me chames de amor não introduza outra vez no peito o punhal, não produza novamente no corpo a paixão, meu amor olha o vento dessa noite, veja as ruínas desta casa... Tudo é vão tudo é vão.
Amor meu amor, não digas estas palavras, olhe a vida que nos rodeia, não deixa a saudade bater no peito e dilacerar feito punhal introduzido e rompido na minha carne mortal.
Sinto minha hora alcançando-me tão veloz como uma tempestade, tão depressa que sinto a presença insólita daquela que me espera, morre e continua queimando, eu me sinto queimando, queimando.
Inoportunamente, não entendes cada minuto da hora passada, esperada vem com algoz que aquela que espera sente, na distância inadequada, no sol que brilha forte no horizonte e quase queima sua fronte, e tenta fazer-se compreendida... Pela espera quase perdida
São de tristezas essas horas são de pesares essas marcas, amor meu amor quando voltares desse devaneio da vida entendera que de fato fui enfraquecendo com o amor, não me chames de meu amor.
Com tais palavras nasce em mim à dor que cavaras com par “Par” de palavras malditas, "Par" de injurias e amores atormentado pelo passado, passado teu que insiste em mantê-lo presente no meu.
Valeu "Tomb"