Jornada do imponderável
Vem, convido-o a me acompanhar
Vamos percorrer juntos esta estrada
Onde não mora o medo, nem a saudade
Onde a desilusão não pode entrar
E o desamor não pode nada
Frente à inexistência da maldade
Vem, caminha ao meu lado silencioso
Observa como é belo este lugar
Como oportuniza o devir
Deixa-se levar mesmo manhoso
Quem sabe o tempo venha restaurar
A dimensão que perpetua o sentir
Vem, como se fosse apenas peregrino
Caminhando pelo vão da realidade
Desvendando o mistério do pavor
Vem, entrelaçando com o meu, o seu destino
No espaço que ocupa a eternidade
Na densidade que oculta o amor
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas