Jornada do imponderável

Vem, convido-o a me acompanhar

Vamos percorrer juntos esta estrada

Onde não mora o medo, nem a saudade

Onde a desilusão não pode entrar

E o desamor não pode nada

Frente à inexistência da maldade

Vem, caminha ao meu lado silencioso

Observa como é belo este lugar

Como oportuniza o devir

Deixa-se levar mesmo manhoso

Quem sabe o tempo venha restaurar

A dimensão que perpetua o sentir

Vem, como se fosse apenas peregrino

Caminhando pelo vão da realidade

Desvendando o mistério do pavor

Vem, entrelaçando com o meu, o seu destino

No espaço que ocupa a eternidade

Na densidade que oculta o amor

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 06/07/2005
Código do texto: T31456