Amor Platônico

Estou tão perto e também tão longe;

Sinto-me bem e ao mesmo tempo mal;

Quero distância, mas sinto saudades;

É isso que chamam de amor platônico?

Involuntário ou voluntário?

Realmente não importa,

Continua sendo amor platônico,

Aquele amor que é chamado de idiota.

Talvez seja, talvez não;

Depende do ponto de vista,

Da razão que pode ser fria e calculista

Ou da imaginação que pode ser inepta.

E eu digo: Como é bela a vida!

Mesmo escolhendo um dos lados da corda

E torcendo para que o lado escolhido

Não seja puxado e depois derrubado.

Razão ou imaginação?

Loucura ou sanidade?

Para que escolher se podemos bater tudo num liquidificador?

E tomar num gole só, pois é amor – a receita do amor platônico.

Henhippe
Enviado por Henhippe em 06/08/2011
Reeditado em 06/08/2011
Código do texto: T3143697
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