Amor esculpido
Escapou algo
Que estava entre isso e aquilo
Tropeçando cambaleante
Em murmúrios errantes.
O momento era de ninguém
Inóspita atenção
Monólogo sintético
Juntando arquétipos.
No entanto...
Saberia dizer dos planos
Só a idéia já seria vastidão
O relógio pararia
Diante tamanha fusão.
Seria fatídico o entrelace?
O toque das mãos?
Caberia zelo...lealdade?
Ou tudo seria
Só um espaço da verdade?
Já não se tem argumentos
Só silêncio e momento
Partes soltas... rasgadas
Cobrindo as calçadas.
Monumento abandonado
Paredes frias esfumaçadas.
Face reluzente
Asas transparentes
O amor esculpido
Em forma de cupido
Atingindo de frente.
Bem íntimo...dentro
Se é que cabe ao fundo
Um mundo aberto
Um vitral descoberto.
O portal da felicidade
Sitiando nova realidade.