BALADA DE UM AMOR SUICIDA...
Balada de um amor suicida...
Embalar os ouvidos nas doces melodias do amor,
Nos seus acordes acorrentar os sentidos!
Deixar-se levar...
Amar, sem conta, sem medida!
Aprisionar o coração, e a alma sem cuidados,
Entregar a esse amor a própria vida...
É cantar e encarta-se numa balada suicida!
Que mais do que alegrar pode entristecer...
Que mais que vivificar pode matar...
Que pode criar lembranças enraizadas feito erva daninha
no coração e n’alma,
Nascidas da dor dum mau amor,
já nascem fadadas prá se esquecer,
consoante com o desejo insano, desumano,
de matar, ou de morrer!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
05/08/2011