[Escritas Que Secam Com O Vento]
Suave melodia trazida pela brisa do vento que passa
Pintando as asas do amor com tintas de céu
Pelo interior de mim
Estilhaçando [no peito] ausências tantas.
Inspiro aromas herbais
[E palavras de ordem desordenada]
Gotas quentes e aromas balsâmicos
Perfumam a minha pele
Com a essência que exala do silêncio.
Tempo que percorre lento
Ternas madrugadas bordadas a sonhos e carícias
Sinto deslizar a ponta dos teus dedos
Em minha [delicada] pele fria.
Em minhas [indefesas] madrugadas peregrinas
Te [re]encontro em minhas poesias perdidas
Invadindo o espaço imenso
Que há entre cada batida do [meu] coração.
Escritas que secam com o vento
Rasuras de sentimentos [tortos]
Transformo palavras caladas e contidas
Em escritas que em silêncio gritam o [meu] desespero.