BELEZA EM BRONZE

Passam-se as horas.

Ela permanece ali.

Cabelos ao vento.

Véu a cobrir nudez

Seios belamente formados.

Pose em convite

Muda

(fala com seu corpo)

Ventre aberto

(descoberto).

Ora eu a miro,

Ora, admiro.

E ela fica indiferente

(estática)

- ESTÁTUA –

O vento sopra

(as horas correm)

Eu passo.

E ela

(paralizante)

Se aquece ao Sol.

- BRONZE –

L.L. Caldas Novas, 26/07/2004

POEMA 339 – CADERNO: CESTA DE VIME

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 03/08/2011
Código do texto: T3137381
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.