Fim

Sol vermelho, fim de tarde, conversas ao vento...

O prazer de estar é maior do que qualquer coisa, qualquer coisa...

A noite corre adentro.O tom da pele, o tom da voz, o tom da música, o Tony amigo...

Uma frase dita que não sai da mente, mente! Será que é verdade?

Uma valsa maldita, uma única palavra e de repente... tudo mudou,

Tristeza, amor sofrido, dolor, ardor, bolor...Que torpor...

Mudou o humor, rumor de fim, fim mexido, fim planejado?, fim que não quer sair dos lábios, vidas divididas, opostas e unidas em um só corpo,

Lábios que pedem mais... mas,mas...Como escalar o muro, como pular a cerca se os espinhos ferem nossas consciencias? Parece demência! Grita a indolência...

Humor negro, destino pálido, palavras frias, gélidas como a morte, Silêncio sepulcral de dias sem um único sinal de fumaça sequer. Será guerra? ou paz? Não sei mais... Lágrimas.

Como viver? Se a dor nos leva ao prazer mortal, Alimentando-se da ausência? Que insolência infernal!!!

Meus passos tornam-se pesados, os pés doloridos e inchados de dar volta em círculos e sempre tudo se repetir. Um casamento, marcha nupcial, brinde aos noivos enquanto alguém sai pela porta dos fundos e diz: Adeus, seja feliz! Não desejo o seu mal!!!

Paoloalmada
Enviado por Paoloalmada em 03/08/2011
Reeditado em 05/08/2011
Código do texto: T3137361