::::::MEIO SONO DE SOLIDÃO::::::

A Dor se condensou e as lágrimas correram.

e todo fel ardilosamente os lábios beberam

E a alma depois de tanto soluçar aprendeu

que não pode ser feliz aquele que nunca sofreu

Em meio sono de solidão fala comigo e conversa,

sem qualquer linguagem secreta a vida nela dispersa

sol que despedaça o peito. O rosto se cobre

de grandes cinzas, pesado como minha lágrima,

Passam-se os dias a espera que a dor passe

Mas ela não passa, não se finda e no depois uma dor ainda maior

e mesmo que eu cale meus infinitos ais

há uma dor ainda mais aguda que insistente grita

Uma dor que de tanto doer não dói mais

palpita, aperta o amor que não se cala jamais.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 03/08/2011
Código do texto: T3136747
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