::::::MEIO SONO DE SOLIDÃO::::::
A Dor se condensou e as lágrimas correram.
e todo fel ardilosamente os lábios beberam
E a alma depois de tanto soluçar aprendeu
que não pode ser feliz aquele que nunca sofreu
Em meio sono de solidão fala comigo e conversa,
sem qualquer linguagem secreta a vida nela dispersa
sol que despedaça o peito. O rosto se cobre
de grandes cinzas, pesado como minha lágrima,
Passam-se os dias a espera que a dor passe
Mas ela não passa, não se finda e no depois uma dor ainda maior
e mesmo que eu cale meus infinitos ais
há uma dor ainda mais aguda que insistente grita
Uma dor que de tanto doer não dói mais
palpita, aperta o amor que não se cala jamais.