CONTEMPLAÇÃO
Na poesia me escondo,
nela eu busco alegria
para dar cor ao meu dia
e embriagar-me de versos
que me dão asas, me levam,
para o alto, além do asfalto
que é tão pobre de palavras.
Busco achar a melodia
que compõe a natureza,
planta sementes da aurora
na terra recém molhada
pela chuva que caiu
inda agora - madrugada.
Corre o rio e suas águas...
Enquanto mil sonhos invento,
eu o contemplo calada.
. . .
NESSE CONSTANTE CONTEMPLAR,
ELABORO SONHOS, FANTASIAS,
DEIXO A NATUREZA FALAR...
E HABITO NA POESIA.
Deley