Acolhida de agosto
O cavalo brioso destas veias de corda
Onde ancora a primeira mariposa de agosto
Confere as honrarias da luz
Exatamente neste instante
Onde flui o tempo,
Na noite em que deflui o encanto.
Nesta casa nova sem fantasmas,
(antes que alguém veja)
Percorrem dádivas de íris
Onde percorre o vinho
Sobre a taça do seio consumido
Sobre o tédio desalmado.
Escorre mel do tronco selvagem da incerteza
Em tímida flor cortando cercas
Unhas riscam as costas como areia
Aconchegada ao mar em terra firme.