Depressão
Soterro as lamparinas de minha existência
A fim de lambiscar no vácuo
As.porcelanas que dão colorido ao meu viver...
Rotina rústica absorve meu tempo
E me arremessa num mar de veleidades
Onde procelas agitam os miasmas da solidão.
Mazelas solitárias descrevem minha sina
Num ponto em que o destino fecunda a noite
E o pensamento adormecido liberta a inconsciência
Que vagueia impune pelos pântanos de caudalosos desertos...
Vendavais balouçam gigantescos galhos marinhos
Num sussurro ensurdecedor de indelével saudade,
Redemoinhos de areia abrem crateras no fundo dos vales
Por onde águas cristalinas transbordam um arsenal de incertezas...
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