A Sutileza do Adeus


Devagar entrastes em minha existência.
A alma, outrora fria, repleta de carência,
Sentiu o pulsar da vida, o carinho, o amor.
Entrega plena improvável imaginar a dor


Devagar tornastes a única razão da vida,
Apaixonante anjo providencial da guarida.
O amor outrora vagante destino nômade
Encontrara em ti a grande paixão da vida.


Devagar, no entanto, o amor ficou disperso,
Sem respostas os toques, desejos,  afeto.
A canção suave tornou-se gélido lamento.
Surgu pausada a  dor - agonia e sofrimento


Devagar entendi a tristonha mensagem.
O amor se tornou uma distante miragem.
Em seu lugar vivencio longas noites frias
No peito amargurado trago a alma vazia.

(Ana Stoppa)



Querida Poetisa Luciana, obrigada pela interação.

01/08/2011 09:55 - luciana vettorazzo cappelli
 Bom é o acalanto
 triste o lamento
 bom é aproveitar a dois o momento
 triste é chorar sozinho o fim do encanto...

Parabéns pela sua linda poesia, Ana!


Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/08/2011
Reeditado em 03/08/2011
Código do texto: T3131629
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