REFUGIADO DO AMOR

Como num campo de refugiados

De guerra – vergonha da Terra,

Sou um Ser refugiado de afeto vagando na Terra!

A falta, em minha vida, de afeto e atenção,

Iguala-se aos refugiados na falta alimento... de pão!

Mas, se os refugiados são inocentes – coitados,

Eu sou o culpado de viver esquecido – por todos!

Minha fome de amor é fruto da minha incompetência

Para conquistar, de alguém o amor – conquisto só dor!

Quando tudo vai bem: erro, falho,...! Refugiado do amor!

Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 31/07/2011
Código do texto: T3131250
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