OBRA DO CRIADOR

Em tarde de chuva fina

no recanto em que me escondo.

olhando pela janela

uma tela enxergo.

A grama molhada convida

a passarada a se banhar.

Folhas úmidas balançam

num espetáculo de balé.

Um cheiro de terra embebida

invade todo o entorno.

E a plantação se abre

sugando cada gota de vida que cai.

Cavalos correm pelo pasto

numa alegre brincadeira.

Na estrada já se pode ver

a lama que se desenha além da porteira.

Que gostoso oásis sertanejo

posso ver da minha janela.

Um canto de amor e cor

pintado com as mãos do criador.

Lucia Liz
Enviado por Lucia Liz em 31/07/2011
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