Paisagens e Palavras!
Das paisagens e dos sonhos
Das palavras e das lembranças:
de teu rosto é que me lembro
ao sentir nos olhos
a certeza
e o fascínio de estar vivo.
Minha face
em reverência a teu sonho;
minha voz conspirando
contra teu silêncio...
meu desejo de abraço
encontrando-se com o teu
Meu olhar fugidio
Tua ansiedade fugaz
a contornar um ideal passageiro
– que se quer eterno –
Não fosse a fração do tempo
e a flacidez deste dia
nos teríamos nos braços um do outro
a sorrir e a sonhar um fim eterno.
A incontingência
Porém nos interpôs a distância...
Mesmo como for
não há razão para nada
além de esperança:
a distância nos faz um só
a separação nos faz eternos!
Azé di Souza.
Ps.: Não considero isto um poema, já que não tem métrica, nem rima e etc., elementos que caracterizam o poema... Mas isto tb não é um conto, muito menos uma crônica... Por isso joguei no grande balaio da poesia - mesmo sabendo não estar sendo preciso. Azé.