__ * Magda * __
Escrevi uma poesia —,
Pra minha Magda, com carinho...
Quando ouvi meu canarinho
A cantar em demasia!...
Era uma doce melodia,
Tão formosa e tão serena...
Inda trouxe u'a bela pena,
Pr'eu 'screver aqueles versos,
Que ecoavam do universo,
Na ardorosa Fantasia...
Que alegria qu’eu sentia,
Vendo aquele passarinho
A voar sobre seu ninho,
Nu’a gostosa cantoria...
E eu cantava, co’euforia,
Deslumbrado de paixão...
Quando fiz essa canção —
Lá no meio da floresta...
Vendo a natureza em festa,
Num eldorado d’eufonia.
Nesse encanto de magia,
Versejava em verdes mares...
Desvendava o som das aves,
Nu’a infindável sinfonia.
Mergulhei nessa harmonia
Trespassada em luz e cor...
Tal qual belo beija-flor,
Sobre as flores perfumosas,
Num jardim, cheio de rosas...
Nu’a frondosa sintonia.
Ao ‘screver sua poesia,
Regozijo na amplidão...
Passo além da imensidão,
Nu'a adornada travessia.
Sinto o ardor da maresia,
(Em meu ledo pensamento),
Que transborda em luzimento,
Pra minha Magda, doce amada...
Qu'é tão bela — enamorada —,
Qual inspirada melodia!
Paulo Costa
~~Queda-d’água~~
... Escrevi essa canção,
Ao tocar u’a queda-d’água...
Quando ouvia o som das águas
A ecoar na imensidão...
Foi uma bela inspiração...
Vendo estrelas, alinhadas...
A mostrar as caminhadas —
No horizonte, essa amplidão...