Madalenas
Foi então que Madalena contou
A história louca de um amor
Tão sem pé nem cabeça
Tão sem cabeça nem pé
Um amor de pouca fé
Madalena acreditou
Mas essa Madalena não é aquela
A quase apedrejada
Pelas mãos que atravessam eras
Com as pedras eternamente elevadas
Essa é outra, sofredora da mesma sorte
Enfrenta pedradas
Não espera que a defendam
Até que chegou o dia em que foi ele
Justo ele
A quem tanto amou
Que a primeira pedra
No seu rosto mirou
E o alvo acertou