Madalenas

Foi então que Madalena contou

A história louca de um amor

Tão sem pé nem cabeça

Tão sem cabeça nem pé

Um amor de pouca fé

Madalena acreditou

Mas essa Madalena não é aquela

A quase apedrejada

Pelas mãos que atravessam eras

Com as pedras eternamente elevadas

Essa é outra, sofredora da mesma sorte

Enfrenta pedradas

Não espera que a defendam

Até que chegou o dia em que foi ele

Justo ele

A quem tanto amou

Que a primeira pedra

No seu rosto mirou

E o alvo acertou

taniameneses
Enviado por taniameneses em 29/07/2011
Reeditado em 29/07/2011
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