Há momentos
Águida Hettwer
Há momentos de ver o sol escorregar na janela da alma,
E sentar a beira do mar e hipnotizada á contemplar.
Sem guardar a dureza e tristeza das palavras frias
Encontrar um antídoto, um aroma, uma essência que inibiria.
Há momentos, de por o sonho num navio, e navegar...
Atravessando ilhas do pensamento, colhendo cerejas,
No cair do silêncio, a vida em mil traços transbordantes,
Suspensa na novidade de um ínfimo instante.
Há momentos, únicos. Só nossos...
Permite-nos, sair de si, sem lenço e sem documento.
Escrevendo a história de vida a lápis, apagando,
Tantas vezes forem necessários, num recomeço constante.
Há momentos, de cortar o fio condutor da hipocrisia,
Avaliando os erros, como benéficos para o crescimento,
Ocultando a própria sombra, para regozijar e descansar,
Em outras paragens, menos sombrias, mais claras e realistas.
Há momentos, para abrir os olhos para a verdade,
Atravessando o limite das lentes, além horizonte.
Ouse permitir que as estações pintem ás pálidas cores,
Em matizes, de azuis, florais e magenta.
Há momentos, para se viver...
29/07/2011
Águida Hettwer
Há momentos de ver o sol escorregar na janela da alma,
E sentar a beira do mar e hipnotizada á contemplar.
Sem guardar a dureza e tristeza das palavras frias
Encontrar um antídoto, um aroma, uma essência que inibiria.
Há momentos, de por o sonho num navio, e navegar...
Atravessando ilhas do pensamento, colhendo cerejas,
No cair do silêncio, a vida em mil traços transbordantes,
Suspensa na novidade de um ínfimo instante.
Há momentos, únicos. Só nossos...
Permite-nos, sair de si, sem lenço e sem documento.
Escrevendo a história de vida a lápis, apagando,
Tantas vezes forem necessários, num recomeço constante.
Há momentos, de cortar o fio condutor da hipocrisia,
Avaliando os erros, como benéficos para o crescimento,
Ocultando a própria sombra, para regozijar e descansar,
Em outras paragens, menos sombrias, mais claras e realistas.
Há momentos, para abrir os olhos para a verdade,
Atravessando o limite das lentes, além horizonte.
Ouse permitir que as estações pintem ás pálidas cores,
Em matizes, de azuis, florais e magenta.
Há momentos, para se viver...
29/07/2011