DESENCONTRO

O tempo passa
e com ele a vida.
Perco-me de ti
sem saber por onde andas,
em que estrada tu caminhas,
enquanto eu sigo sozinha,
nessa busca que não cessa.

Desencontros...
                      desencantos...

Onde estás que não me vês,
que de mim nada percebes?
Quantas vezes nos tocamos
nas estradas aonde andamos,
uma, duas... até três,
porém tu não me conheces.

Abro os braços no espaço,
me equilibro por um fio
neste eterno desvario
que é um nunca acabar.

Ouço um som. Sigo teus passos.
Já nem sei se choro ou rio...
Deixo o sonho me levar.