Abdicação...
Que cabe ainda no meu peito mais??
Já não chorei argúrias, deste amor desfeito?!
Já não pranteei tão forte dor horrenda?1!
Que culpas lança-me sobre a face nua?...
Todas as alvitres, comigo carreguei...
Não fiz sequer caras sinistras,
Lancei-me à cripta do meu destino
Descerrei sobre minh’alma o bruno frígido....
Que ainda me cobras, desse mal dispêndio?...
Por tua paga já me consumistes...
Não mais sou como dantes era..
Cáustico, impávido, aguerrido....
Morto, inerte, me fiz entorpecido
Por tua peçonha forte, em desagravo
Não mais em causas tendo, dado por vencido
Abdiquei de amar, mesmo que por momentos