RUMO


Quisera ser a nuvem que destila
E num sagaz apelo estranhamente
Tempo presente do verbo querer
Um corpo que ando contemplando
Também a fome é inteira liberdade
Indo pela corrente invisível
Ser o ritmo que sede...
Vença na cadência do sensível
Ininterrupto instinto
Alcance o incontido
Onde o desejo se colore
E destoe do agora o depois
Adormecido no prazer
Deste querer tão quisto
Que me consome de vez!

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 07/12/2006
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