Um olhar.
O sol deita-se sobras às nuvens colorindo o horizonte
Cores vivas se desnudam por cima dos grandes montes
Raios vivos iluminam à tarde na imensidão
Gotas do sol se derramam no coração do sertão.
Sobre os olhos da cidade morre o sol e nasce à lua
Caiando de luz os telhados das velhas casas da rua
Fartos olhos se revelam rutilantes lá no céu
Se espalhando sobre as abas, nos olhos, sob os chapéus.
Iluminado os jardins das casas cinza, a lua
Vestida de prata despiu-se nas velhas pedras das ruas
A deusa eterna dos poetas derramou seu encanto
Dos olhos que fitam o céu aos pés que andam seu manto.