Um olhar.

O sol deita-se sobras às nuvens colorindo o horizonte

Cores vivas se desnudam por cima dos grandes montes

Raios vivos iluminam à tarde na imensidão

Gotas do sol se derramam no coração do sertão.

Sobre os olhos da cidade morre o sol e nasce à lua

Caiando de luz os telhados das velhas casas da rua

Fartos olhos se revelam rutilantes lá no céu

Se espalhando sobre as abas, nos olhos, sob os chapéus.

Iluminado os jardins das casas cinza, a lua

Vestida de prata despiu-se nas velhas pedras das ruas

A deusa eterna dos poetas derramou seu encanto

Dos olhos que fitam o céu aos pés que andam seu manto.

Edivaldo Mendonça
Enviado por Edivaldo Mendonça em 27/07/2011
Reeditado em 08/12/2011
Código do texto: T3123058
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