Eles

Um êxtase pré-psicodélico

E fanatismos regionais

E vozes que me contestam

E outra me satisfaz

Luas e passos distantes

Caminhos cortados por cercas

Cometas, astros, planetas

De volta a lagrima traz.

E ficar freneticamente frio

Ao som do rock de oitenta

Política, policia, injustiça

O suor, o cheiro de menta.

Há luz ao atravessar a janela.

E belo era um vulto

O ético sai de cena

Fantástica estrela a brilhar

Nas poses de uma caneta

Um sorriso cadavérico

Na serenidade sazonal

E outros congressistas

Brindando e fazendo o mal

O gosto do chiclete mascado

O copo cheio ao lado

Uma urna, o voto, o curral

Envolvem-se em truques e sonhos

Os passos deixam vestígios

Os dias não são de sol

E a chuva ainda no chão

Um passo de caracol

Impuro, insano, inseguro

Imaturo. Assim sou.

Nos dias e noites...

Psicodelicamente humano

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 27/07/2011
Reeditado em 02/08/2011
Código do texto: T3122127
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