Eles
Um êxtase pré-psicodélico
E fanatismos regionais
E vozes que me contestam
E outra me satisfaz
Luas e passos distantes
Caminhos cortados por cercas
Cometas, astros, planetas
De volta a lagrima traz.
E ficar freneticamente frio
Ao som do rock de oitenta
Política, policia, injustiça
O suor, o cheiro de menta.
Há luz ao atravessar a janela.
E belo era um vulto
O ético sai de cena
Fantástica estrela a brilhar
Nas poses de uma caneta
Um sorriso cadavérico
Na serenidade sazonal
E outros congressistas
Brindando e fazendo o mal
O gosto do chiclete mascado
O copo cheio ao lado
Uma urna, o voto, o curral
Envolvem-se em truques e sonhos
Os passos deixam vestígios
Os dias não são de sol
E a chuva ainda no chão
Um passo de caracol
Impuro, insano, inseguro
Imaturo. Assim sou.
Nos dias e noites...
Psicodelicamente humano