Ociosidade

Mórbido espaço vazio

Que o frio abraça esse ser

A tua face me cala

Nas noites frias a tremer

Em passos mancos, barulho.

Nos quatro astros que durmo

E os comentas que vagam

No torto caminhodo escuro

A brisa que esconde a fúria

Na grande aquarela dos dias

A faca, a foice, o fumo.

O trago, o câncer, o segundo.

Em crenças, medo, dinheiro.

O zelo, o tê-lo, perdendo.

Espaço, laço, pequeno.

No breve tempo, momento, vazio.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 27/07/2011
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