Introspecção
Não te cansaste ainda de percorrer espaços proibidos,
De te banhares nos lagos da ilusão,
De te alimentares das sobras de sonhos que outros sonharam,
De deitares nas lápides frias de esperanças mortas ?
Oh! Alma minha,
Porque esperas ainda que a noite amanheça,
Que a tristeza se alegre e a faça sorrir ?
Oh! Minha alma,
Não vês que o dia se fez noite só por ti,
E a aurora recolheu-se para não te ver feliz ?
Não te cansas,
Não te entregas,
Não choras nunca,
Não morres.. PORQUÊ ?