Alma lusa
Carrego comigo, na alma
Os doirados tons de ‘nha terra
Das páginas, lusas histórias,
E o brio dos fidalgos em guerra.
Trago do Minho, o sangue
Tal qual derramado nas serras,
D’heróis que em se dando
Deram luz às densas trevas.
Trago dos fados portugueses
A luz dos cravos e das rosas
Os moinhos de Trás-os-Montes
Nha Miranda tão venturosa
Sou singela regaça das terras
Dos mares, da ilhas, dos montes,
D’onde se alvora a pátria minha
Os doirados tons de ‘nha terra.