A Centelha do Fim.
Joga o sonho na sarjeta,
pois tudo acabou.
Arranca a esperança do peito,
pois tudo acabou.
Sufoca a saudade, desenterra o perdão,
pois tudo acabou.
Levanta voo cego, rompa o espaço,
pois tudo acabou.
Fuja do cruel fantasma justiceiro.
Esconda-se do vil carrasco invisível.
Refugia-se nas alcovas, às sombras
Dê o seu último suspiro imperceptível.
Beije a aveludada face da Mãe das mães.
Faça, penitentemente, o sinal da cruz,
Abra, sem espanto, os olhos da alma,
E veja o Onipotente... Pai de Jesus.