O criar é colorido
Quando penso em escrever lembro que sei sobre as letras. Também recordo como digitar as letras e formar palavras. Isto não basta! As palavras devem se associar para que criem idéias ou propostas formadoras de novos pensamentos. O que surge do leitor pode ser em acordo ou desacordo. Tanto faz. O que mais interessa é suscitar algo novo ou antigo, mas que, excite a mente.
Outro dia falei sobre as flores. Depois, falei sobre as dores. Seguidamente, sobre as cores. Vejam bem: flores, dores e cores. Que têm elas? Que fazem? Que são? Quantas são? Muitas flores têm cores e curam dores. Muitas dores se distraem com as cores das flores. As cores tornam as flores encantadoras e as dores aparentes.
A cor da dor da vergonha é vermelha. A dor da queda é branca translúcida com bordas amarelo-ouro. Dor de paixão é alaranjada com brilho carmim. São cores expressas nos gritos alucinantes daquele coração dilacerado e roxo de amor.
Flores harmonizam jardins. Dores se assemelham às flores: Sempre voltam! Da mesma forma, voltam as letras que se reservam escondidas nos recantos da palavra. Apresentá-la é dar a luz ao sujeito que se submete ao verbo. Que aguarda apresentar qualitativos. Que deseja expressar reconhecimento pela alegria das cores do criar.
Doralice Gonçalves
13/07/2011