Dos Alforjes - II
Torres de marfim na terra alada
Passos trêmulos na voz calada,
Olhares que penetram pela calma
Riscos de chuva na tarde negra...
Flores indicam a estação em regra,
Desejos pinçam calor na alma,
Trama química entre um maldito & a deidade
Subterrâneos encravados, luz & verdade...
Dores eu passam de forma esplêndida
Horas contadas em outra medida,
A cor que carrega anseios fortuitos,
Papéis pra uma idílica & extensa lavra
Arrepios em tantos beijos noturnos,
Arredios em vingança & soturnos,
O tempo contado em outros intuitos,
Afrescos que navegam na palavra!
Peixão89