Dos Alforjes - II

Torres de marfim na terra alada

Passos trêmulos na voz calada,

Olhares que penetram pela calma

Riscos de chuva na tarde negra...

Flores indicam a estação em regra,

Desejos pinçam calor na alma,

Trama química entre um maldito & a deidade

Subterrâneos encravados, luz & verdade...

Dores eu passam de forma esplêndida

Horas contadas em outra medida,

A cor que carrega anseios fortuitos,

Papéis pra uma idílica & extensa lavra

Arrepios em tantos beijos noturnos,

Arredios em vingança & soturnos,

O tempo contado em outros intuitos,

Afrescos que navegam na palavra!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 07/12/2006
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