NOITES DE DEGREDOS
O silêncio grita louco na alma
Que se cala diante do medo
Que teme a noite
O degredo.
O silêncio atemoriza o espírito
Em conflito
Querendo fugir do corpo
Na insana noite
Um açoite.
Alma degredada do dia
Exilada
Um pássaro sem asas
Com vocação para voar
E sonhar
Um silêncio gritante
A todo instante
Uma liberdade que se prende
Amarras tantas
Mas não se rende.