Chão!
Um passo em falso e eu vou estar mais um vez no chão. Eu conheço esse gosto amargo. Não me agrada em nada a sua mais sútil lembrança. Eu me agarro em cordas que não existem. Eu as crio por segurança,como crio a minha coragem,a minha certeza e o meu falso controle. Porque nenhuma mão me parece segura o bastante para que eu pule. No final sou sempre eu e o meu vazio em queda livre e dos meus cacos sou que resolvo. Eu estou sempre colando tudo de novo na esperança de que um dia ele não mais esteja no chão.