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Desespero do poeta

 

Em madrugadas enevoadas

A verbosidade

é gélida sombria

de sentimentos melancolicos

 Só em chama ardente

plagio o meu coração

E faço minha essa unção

E sinto a possessão

do que em mim desabrocha inconstante

 

E é este ardor

Que me toma o coração

que as converte em chama

calorosa\ que aquece queima

ilumina essa obstinação

e desperta a alvorada

tão nublada.

E lhe devolve o esplendor

E então o verbo  flui fogoso inquieto

E reverte essas alvoradas

Em maravilhosas auroras

 

de tta

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 22/07/2011
Reeditado em 23/07/2011
Código do texto: T3110846
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