Insanias
Insanias
Que o vento sopre leve na minha face
Quando o caminho se abre devagarinho
E meus passos o percorrem de mansinho
Para não acordar a mãe natureza
Que a chuva caia sem um murmúrio
Levemente adoçando o meu ser
Pois em mim não provaste teu querer
Descobri-te para te perder
Profanavas os méritos que dizias eu ter
Pois tão falsos eram os teus louvores
Enganosas palavras para meu sustento
Esse adorno de beleza tornou-te suspeito
Pode ser que te encontre qualquer dia
E que te recordes dessas insânias
Em que na doçura mostravas afabilidade
Mas não passaram de mentiras mascaradas de verdade
De tta