No Silêncio da madrugada...

Vem à noite e com ela os devaneios começam a ganhar espaço

Criando raízes e formando laços, adentrando meus pensamentos

Na madrugada de meus tormentos onde dores são estilhaços

Visto-me de cacos, instantes tempos de grande sofrimento!

Apontam-se as flechas ao alvo Certeiro

Banalmente costumeiro já sabem a direção certa

São sempre tão diretas enterrando-se por inteiro

Tamanho o desespero quando o veneno em mim penetra!

Prisão sem muros nem grades onde me encontro agora

Total aversão à esta hora quando ela de fato não passa

Somente me desgasta e a minha felicidade atora

Instala-se sem demora e o meu peito estilhaça!

Lágrimas se misturam aos sentimentos de dor

Não ouço me chamar de amor e a mente segue em delírio

A tristeza acende o pavio e na alma ocorre um pavor

Tão alto é o clamor, porém não se escuta no silêncio!

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 21/07/2011
Reeditado em 21/07/2011
Código do texto: T3108962
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.