Alento procurado
Na outra ponta desse iceberg
avisto tudo que procurava,
há tempos desci do muro,
nada será como dantes,
nem véu, nem noiva, nem canções.
Mas as paixões, essas sim,
serão perenemente as de sempre,
pois elas são martírios de minhas razões.
Adagas de minhas intrigas,
esgrimas desse meu lutar,
enigmas das prisões de mim.
Não sou de desistir, nem de me esconder,
procuro um alento que valha meu viver.