Alento procurado

Na outra ponta desse iceberg

avisto tudo que procurava,

há tempos desci do muro,

nada será como dantes,

nem véu, nem noiva, nem canções.

Mas as paixões, essas sim,

serão perenemente as de sempre,

pois elas são martírios de minhas razões.

Adagas de minhas intrigas,

esgrimas desse meu lutar,

enigmas das prisões de mim.

Não sou de desistir, nem de me esconder,

procuro um alento que valha meu viver.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 20/07/2011
Reeditado em 25/07/2015
Código do texto: T3108010
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