O Amor
Uma muralha de águas, uma divisão tempo-espaço, uma visita ao museu, um passado arcaico, um amor perdido. Quem? Eu? Eu não! Não me encontro perdido. Me achei no meio dos escombros e me levanto em nome do amor, da vida e da paz. A paz interior, a verdadeira razão de viver.
Quero sentir as gotas de chuva em meu rosto, o vento das palmeiras, o som das conchas, o cheiro de relva, o frio e calor.
Quero ver as outras cores, outros odores, as outras valsas e suas variadas formas de dançar...
Quero tocar nas árvores, colher os frutos e apreciá-los em todas as suas texturas e cores...
Caminhar descalço, sentir as ondas e as pedras... Deixar a luz do sol entrar e esquentar meus ossos, me preparando para uma nova caminhada... O amor sempre nos perdoa e nos mostra novas possibilidades, novas vidas, novas perspecivas, novas canções....
O Amor...