imagem - fonte: Google-versão brasileira
SEM EIRA NEM BEIRA
Ah, mulher moradora de rua
que vive de qualquer maneira,
às vezes, brincando com a Lua,
vagando, sem eira nem beira.
Só Deus ouve as tuas preces.
Já tivestes glamour e riqueza,
usando joias de prata e ouro,
com poderosos ao teu lado.
Mas hoje ignoras o teu futuro
e nesse banco sujo e molhado,
daquele passado te esqueces.
Durante alguns escassos dias
te alimentas com restos da feira.
À noite, distante das orgias,
tens só a névoa por companheira,
aguardando o fim dos teus dias,
contando os segredos ao vento.
Só querias ser rica e poderosa
e cultuavas alergia aos pobres...
Até fostes, um dia, muito famosa.
Hoje, com jornal velho te cobres,
enquanto consomes o sofrimento.
SP – 18/07/11
SEM EIRA NEM BEIRA
Ah, mulher moradora de rua
que vive de qualquer maneira,
às vezes, brincando com a Lua,
vagando, sem eira nem beira.
Só Deus ouve as tuas preces.
Já tivestes glamour e riqueza,
usando joias de prata e ouro,
com poderosos ao teu lado.
Mas hoje ignoras o teu futuro
e nesse banco sujo e molhado,
daquele passado te esqueces.
Durante alguns escassos dias
te alimentas com restos da feira.
À noite, distante das orgias,
tens só a névoa por companheira,
aguardando o fim dos teus dias,
contando os segredos ao vento.
Só querias ser rica e poderosa
e cultuavas alergia aos pobres...
Até fostes, um dia, muito famosa.
Hoje, com jornal velho te cobres,
enquanto consomes o sofrimento.
SP – 18/07/11