O escuro das flores

O tempo cobre a árvore.

Trazendo faiscas de sol,

Que se esparramam

Conforme a bondade

Das folhagens.

O tempo também cai,

Direto no chão

Explodindo na grama,

Pedras e, subindo,

Clareia o inconsciente das copas.

A floresta se reparte em duas

E no meio, a mais verde

Escuridão...

Onde flores amarelas,

São vistas em todo seu espledor.

Se o tempo fosse voraz

Em toda a árvore.

Consumiria junto,

O contraste sereno e pulverizado,

Que dá beleza ao fruto