Silhuetas
Silhuetas nocturnas, que vagueiam,
Trilhando caminhos enlameados
Na escuridão da noite, num silêncio inerido.
Desatinadas, deslizam em todas as direcções,
Errantes…erradas….desvairadas,
Oferecem um doce cenário de pura fantasia,
Fluindo o alimento que mata a sede,
Que acalma a prepotência de um olhar,
Ao ritmo de uma profunda melancolia,
Que inunda o coração de desilusão e desencanto,
Rolando o pranto das suas almas encharcadas
Pelo vazio que as envolve numa prisão habitual,
Culminando a sua própria existência.