TUA MORADA

TUA MORADA

Um ponto uma cruz

Da virgula à sentença

O amanhã deste destino

De tantas auroras perdidas.

O amor é intrínsico dual

Compensa-se nas ruas em anéis

Dores de sínteses objetividades

Não adormece sem ver as luzes.

O sol ilumina acorda

Doura os lados ambos

Da vida é a magia que corre

Brilha arrepia o céu estremecido.

Chega outro nascer breve

Quimeras depois de versos abertos

Grifados pelo solfejo e sons

Que vem combater o silêncio.

É tua morada nada mais

Teus fios de cabelo linhas finais

Brilhando na beirada do dia

Que enquanto nascer serás amado.

IáraPacini