Reprimindo, sumindo, indo...
Quantas coisas deixamos de fazer
Quantas palavras sugamos e engolimos com a saliva
Quanto perdemos por não entender
Que a música dentro de nós mantêm a esperança viva
O sentimento reprimido
O olhar desviado
O abraço pela distância rompido
A palavra escrita para amenizar o que não foi dito no passado
A dor que foi medicada
A boca que sedenta sofreu calada
A carícia por medo desviada
A vida desperdiçada
Quanto em nós é guardado
Rompido e por nós absorvido
Um frio sem agasalho que deixa o espírito cortado
E em pedaços remói tudo o que foi sofrido
Prendemos e reprimimos o que há em nós de melhor
Privamo-nos do bom por este não ter bom julgamento
Ser feliz é uma coisa, seguir instintos outra bem diferente e pior
Muito perdemos por nos policiarmos a todo momento
Na vida muito vamos reprimindo
E assim aos poucos vamos sumindo
Vemos pessoas amadas partindo
E mesmo em dor continuamos seguindo... indo