DESESPERO

Com sede eu corro sempre aos potes,

Procurando saciar minha secura,

Arrasto pelo chão em grandes botes,

Dentro de uma noite quente e escura.

Não encontro o que procuro. O pote vazio

me traz a sensação de um nada, do medo

De morrer desidratada vendo a vida por um fio

E levar comigo meu óbito repentino em segredo.

Assim sou eu correndo para os seus braços

Procurando encontrar o seu amor paixão.

Saio em tropeços esperando seus abraços

Levando a minha alma e o esfarrapado coração.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 17/07/2011
Reeditado em 17/07/2011
Código do texto: T3101349