MÃOS DE POETA
Odir, de passagem
As minhas mãos de poeta
são penas de passarinho,
delicadas no carinho
que teus anseios quieta.
De Eros suave seta,
uma seta em cada mão,
elas, simplesmente, são
dos meus versos os arpejos,
despertando teus desejos
ao tocar teu coração.
De poeta essas mãos minhas
são plumas vagando ao vento
das ondas do pensamento,
quando se sentem sozinhas
nas rezas, nas ladainhas,
nas salas da solidão,
nos acenos de perdão
ou quando arremessam beijos,
despertando teus desejos
ao tocar teu coração.
As minhas mãos de poesia
são suaves nos anseios
de sondagens nos teus seios,
que meu sonho fantasia!
Em tua pele macia,
quais chumaços de algodão,
meus dedos, dóceis, se dão
às volúpias dos voejos,
despertando teus desejos
ao tocar teu coração!
JPessoa/PB
16.07.2011
oklima
Odir, de passagem
As minhas mãos de poeta
são penas de passarinho,
delicadas no carinho
que teus anseios quieta.
De Eros suave seta,
uma seta em cada mão,
elas, simplesmente, são
dos meus versos os arpejos,
despertando teus desejos
ao tocar teu coração.
De poeta essas mãos minhas
são plumas vagando ao vento
das ondas do pensamento,
quando se sentem sozinhas
nas rezas, nas ladainhas,
nas salas da solidão,
nos acenos de perdão
ou quando arremessam beijos,
despertando teus desejos
ao tocar teu coração.
As minhas mãos de poesia
são suaves nos anseios
de sondagens nos teus seios,
que meu sonho fantasia!
Em tua pele macia,
quais chumaços de algodão,
meus dedos, dóceis, se dão
às volúpias dos voejos,
despertando teus desejos
ao tocar teu coração!
JPessoa/PB
16.07.2011
oklima