POEMA PARA NÃO ESQUECER
Venho pouco
meus lábios de vime,
a solidão na face,
o que se possa doer.
Venho longo
e minha sombra
sobre as folhas gretadas
de azul e mármore.
Venho, assim,
nesta nau grotesca;
singra a quilha o corpo gris...
venho escanchado no lombo do poema.