BORBOLETAS DA INFÂNCIA

E a poesia efêmera

se eterniza no suave voo

das borboletas...

Por entre as flores dos versos

perfuma-se mais um poema...

O poeta inventa

rimas de brisa que acalenta...

E se encanta

nos versos que canta

como a cigarra estridente

louvando a chuva...

E a alma, leve, pétala diáfana,

no horizonte flutua

acariciando estrelas...

E os versos de prata

nas rimas de ouro

festejam a lua

em seu veio precioso

coruscante tesouro...

No coração do poeta

há sempre uma festa

de coloridas borboletas

entre roseiras e açucenas

esvoaçantes e serenas

como lembranças fugidias

de abelhas e colibris

na doçura dos jasmins

e no azul das verbenas...

Os caçadores da borboleta perdida

se encontram na longínqua infância...

Suaves são as borboletas em suas andanças.

Mais sutis ainda são as nossas lembranças...

(inspirado no belo poema BORBOLETAS, do poeta Deley)...

José de Castro
Enviado por José de Castro em 17/07/2011
Reeditado em 17/07/2011
Código do texto: T3100023
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