Das sobras que tenho

No anonimato do seu devaneio

Apenas as sobras do que nunca vi

Aonde se esconde a sua vontade

A minha verdade inventou de sorrir.

Eu penso e repenso e vejo propenso

Que toda essa dúvida é tão salutar

E me custa tanto, verter outro pranto

Pra ter seu encanto, pra ter seu amar.

Ainda pulsa o coração sofrido

Ainda bate o que me foi perdido

Mas não escuto, o que proponho ouvir

Porque também, nada me faz sentido.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 15/07/2011
Reeditado em 25/07/2015
Código do texto: T3097920
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.