Das sobras que tenho
No anonimato do seu devaneio
Apenas as sobras do que nunca vi
Aonde se esconde a sua vontade
A minha verdade inventou de sorrir.
Eu penso e repenso e vejo propenso
Que toda essa dúvida é tão salutar
E me custa tanto, verter outro pranto
Pra ter seu encanto, pra ter seu amar.
Ainda pulsa o coração sofrido
Ainda bate o que me foi perdido
Mas não escuto, o que proponho ouvir
Porque também, nada me faz sentido.